A morfossintaxe resulta das análises morfológica e sintática, realizadas simultaneamente, levando em consideração a diferença que há entre classe e função.
Desta feita, a morfossintaxe nada mais é do que a análise
morfológica e sintática, realizada simultaneamente. Mas para que sua
compreensão seja efetivada de forma plausível, faz-se necessário entender,
antes de tudo, que a análise morfológica diz respeito às dez classes
gramaticais; e a análise sintática faz referência às funções desempenhadas por
uma dada palavra, estando ela inserida num contexto oracional.
Assim, colocando em prática tudo o que dissemos,
analisemos o exemplo em questão, levando em consideração ambas as análises:
Os alunos foram vencedores.
Morfologicamente, temos:
Os – artigo definido (plural)
alunos – substantivo
foram – verbo ser (flexionado no pretérito perfeito do modo indicativo)
vencedores – neste contexto representa um adjetivo, mas pode também atuar como substantivo.
alunos – substantivo
foram – verbo ser (flexionado no pretérito perfeito do modo indicativo)
vencedores – neste contexto representa um adjetivo, mas pode também atuar como substantivo.
Sintaticamente, concluímos que:
Os alunos – sujeito simples
foram vencedores – predicado nominal, em função do verbo de ligação
vencedores – predicativo do sujeito
foram vencedores – predicado nominal, em função do verbo de ligação
vencedores – predicativo do sujeito
É preciso, pois, estabelecer a diferença entre classe e
função para entender como se processa a morfossintaxe, pois uma palavra pode
transitar entre uma posição e outra.
Disponível em < http://www.brasilescola.com/gramatica/morfossintaxe.htm>. Acesso em 15 fev.2015. Por Vânia Duarte Graduada em Letras.
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