Algumas alunas do nosso grupo esteve no Museu da Língua Portuguesa aqui em São Paulo e gostaríamos de mostrar algumas fotos à vocês.
Para conhecer um pouco mais sobre a historia da língua marque com seus colegas de sala e faça visita ao Museu da língua Portuguesa, mas enquanto isso entre no site e confira maiores informações.: http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/institucional.php
Letras
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terça-feira, 23 de setembro de 2014
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
LINGÜÍSTICA DO SÉC. XX: AS CONTRIBUIÇÕES DE FERDINAND DE SAUSSURE
Sabemos que Louis Ferdinand de Saussure é considerado o “Pai da Lingüística” por ter utilizado um método sistemático para explicar as línguas humanas. A sua obra, CURSO DE LINGÜÍSTICA GERAL, é considerada uma obra fundadora da Lingüística Moderna. Ela apresenta dois aspectos fundamentais relacionados á definição da escrita: a inclusão da Lingüística como ciência e o porquê de seu objeto de estudo.Para ele (Saussure), signo lingüístico é uma entidade psíquica de duais faces. No caso é a associação entre um SIGNIFICANTE e um SIGNIFICADO. Aquele seria como que a imagem acústica. E este o conceito. Podemos dizer que é o que se pensou a respeito de algo e o que se escreveu sobre esse algo pensado. Sabemos que a escrita não demonstra realmente a idéia do objeto pensado. Quando se diz, por exemplo, a palavra BOI, aquele que não sabe ou tem pouca noção de escrita, pode pensar em escrever uma enorme quantidade de letras pelo fato de que o ‘boi’ é um grande animal. Porém a palavra boi só tem três letras. No caso se eu, por exemplo, como professor de Alfabetização de Jovens e Adultos, pedisse pros meus alunos escreverem a palavra FORMIGA, muitos deles com certeza, escreveriam poucas letras pelo fato de que a formiga é um pequeno animal. Saussure, no explica entanto, que o nosso cérebro tem toda uma capacidade de “radiografar”, expresso-me dessa maneira, essa imagem acústica todas as vezes que se fala a palavra boi ou formiga por exemplo, ao animal que se é. Por tanto existe essa dupla faceta que é o significante e o significado.
O signo lingüístico seria então assim expresso:
SL= SIGNIFICADO+SIGNIFICANTE.
Saussure usa dois termos: Plano de Conteúdo e Plano de Expressão. O primeiro seria a idéia que forma na nossa mente e o segundo seria justamente os sons que formam a palavra dessa idéia. Ou seja, o significado e o significante. Outra característica é que o signo lingüístico é um acordo livre entre os homens. Ele chama isso de arbitrariedade. Podemos assim concluir que cada cultura tem a sua maneira de estruturação dos signos lingüísticos. O texto assim expressa: “O princípio da arbitrariedade do signo, que é o primeiro princípio enunciado por Saussure e, segundo ele mesmo, o de primordial importância na área lingüística, não estaria, portanto, relacionado com a conexão do signo com o mundo, com a coisa do mundo real designado pelo signo”.
Ele também nos diz que o signo linguístico é articulado e ao mesmo tempo, linear. Articulado pelo fato de que ele pode se decompor em partes menores que são os fonemas.
FONEMA E LETRA
Fonema é a unidade mínima sonora que é capaz de estabelecer diferenciação entre um vocábulo e outro.
Ex: bola / bota.
Como se vê a diferenciação entre as duas palavras acima é marcada pelos fonemas /l/ e /t/.
Fonemas e letras apresentam conceitos distintos:
- fonema é a representação sonora;
- letra é a representação gráfica do fonema;
Numa palavra, nem sempre há o mesmo número de letras e fonemas.
A palavra táxi, por exemplo, possui:
- quatro letras (t-á-x-i)
- cinco fonemas (t-á-k-s-i)
A palavra hora possui:
- quatro letras (h-o-r-a)
- três fonemas (o-r-a)
Na palavra canta temos:
-cinco letras (c-a-n-t-a)
-quatro fonemas (c-ã-t-a)
Veja: BOLA= fonemas: b/o/l/a/ (considerando os sons). Letras: b-o-la (considerando a grafia dos sons). Da mesma maneira a palavra bota.
Percebe-se também que os signos se organizam uns após os outros. Por isso é linear.
Alguns estudiosos da língua afirmam que existem DICOTOMIAS, que significa “divisão em partes iguais”. São quatro dicotomias presentes na teoria de Saussure acerca da linguagem:
1. SINCRONIA X DIACRONIA: Embora Saussure defendesse a perspectiva sincrônica no estudo das línguas, ele reconhecia a importância e a complementaridade das duas abordagens: a sincrônica e a diacrônica. A descrição sincrônica analisa as relações existentes entre os fatos lingüísticos num estado de língua; os estudos diacrônicos são feitos com base na análise de sucessivos estados da língua. O estudo sincrônico sempre precede o diacrônico. Para explicar, por exemplo, como o pronome de tratamento Vossa Mercê se transformou até assumir a forma atual Você, pronome pessoal, é necessário comparar diferentes estados de língua previamente caracterizados como tais e observar as mudanças que ocorreram na expressão sonora e no uso.
2. LÍNGUA X FALA: Na dicotomia língua versus fala, Saussure separa os fatos de língua dos fatos de fala: os fatos de língua dizem respeito à estrutura do sistema lingüístico e os fatos de fala dizem respeito ao uso desse sistema. Na sua visão, a dicotomia língua versus fala é pertinente à medida que os fatos de língua podem ser estudados separadamente dos fatos de fala. Contudo, ele não deixa de considerar as interferências entre os dois tipos de fatos quando se aponta para as diferenças entre um fato de língua e um fato de fala. Saussure considera que uma mudança no sistema pode advir de fatos de fala (1969:27), como as mudanças de produção de sons que ocorrem na fala e alteram o sistema fônico. Só são pertinentes para o estudo do sistema da língua quando interferem diretamente nas relações internas entre seus elementos.
3. SIGNIFICANTE X SIGNIFICADO: Ao afirmar que a relação é entre significado e significante, a relação entre as coisas do mundo e as palavras deixa de ser considerada na definição de uma língua. O mundo e suas coisas passam para um domínio que está fora dos estudos lingüísticos e a língua ganha uma especificidade própria. Um significante e um significado formam um signo que, por sua vez, é definido dentro de um sistema, ou seja, um signo ganha valor na relação com outros signos. Esse conceito de signo traz a significação para dentro da língua e de sua estrutura. O que significa são signos em suas relações uns com os outros e não a relação entre as palavras e as coisas do mundo.
PARADIGMA X SINTAGMA: estabelece-se a dicotomia paradigma versus sintagma, na qual se definem, respectivamente, as relações de seleção e as relações de combinação entre os elementos lingüísticos. Tanto na frase, em nível sintático, quanto na palavra, em nível morfológico, podem ser determinadas relações sintagmáticas e paradigmáticas. Em uma representação gráfica, costuma-se colocar o sintagma como um eixo horizontal e o paradigma como um eixo vertical. Na frase João ama Teresa há um eixo horizontal sobre o qual se dispõem os elementos lingüísticos combinados em um sintagma, e há eixos verticais, para cada posição do sintagma, sobre o qual se dispõem os elementos lingüísticos que podem, por meio de relações paradigmáticas, ocupar essa posição.
Posso concluir que Ferdinand Saussure no que diz respeito aos seus estudos acerca da linguagem, representa um marco histórico nas pesquisas lingüísticas. Destaco também que segundo Orlandi (1986), a lingüística tem quatro disciplinas e/ou componentes que correspondem a quatro níveis de análise: a fonologia (que se ocupa das unidades sonoras), a sintaxe (que estuda a estrutura da frase) e a morfologia (que estuda as formas das palavras) que, juntas, constituem a gramática; e a semântica (que estuda os significados).
Disponivel em <http://cassioletras.blogspot.com.br/2011/09/linguistica-do-sec-xx-as-contribuicoes.html >. Por Cássio José. Acesso em 04 set. 2014.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
História da língua portuguesa no Brasil
O Brasil foi "descoberto" por Portugal no ano de 1500, e desde então, com a grande presença dos portugueses nos territórios brasileiros, a língua portuguesa foi se enraizando, enquanto as línguas indígenas foram aos poucos desaparecendo. Uma delas, talvez a que mais influenciou o atual português falado no Brasil, era o Tupinambá ou Tupi-guarani, falado pelos índios que habitavam o litoral. Esta língua foi a primeira utilizada como língua geral na colônia, ao lado do português, pois os padres jesuítas que vieram para catequizar os índios, estudaram e acabaram difundindo a língua.
No ano de
1757 uma Provisão Real proibiu a utilização do Tupi, época esta, em
que o Português já suplantava esta língua, ficando ele, o Português,
com o título de idioma oficial. Em 1759 os jesuítas foram expulsos, e a partir
de então a língua portuguesa se tornou definitivamente a língua oficial do
Brasil.
A língua
portuguesa, falada no Brasil, herdou, no entanto, um vasto vocabulário das
línguas indígenas, principalmente no que se diz respeito às denominações
da fauna, flora, e demais palavras relacionadas à natureza.
Os
portugueses trouxeram, então, muitos escravos capturados na África, para trabalhar nas terras brasileiras, e
estes vieram falando diversos dialetos, os quais contribuíram para a construção
da nossa língua. Muito do que temos hoje, foi herdado das línguas africanas,
bem como itens culturais que vieram junto com os escravos e aqui se instalaram.
Deste
modo, a língua portuguesa falada no Brasil, foi se distanciando da língua
portuguesa falada em Portugal, pois enquanto aqui, a língua recebia as
influências dos índios (nativos) e dos imigrantes africanos, em Portugal a
língua recebia influência do francês (principalmente devido à cultura, educação, etc., que na época era
prestigiada na frança.)
Quando a
família real veio para o Brasil, entre 1808 e 1821, as duas línguas novamente
se “aproximaram”, pois devido à grande quantidade de
portugueses nas grandes cidades, a língua foi sofrendo novamente a influência
dos mesmos e se parecendo com a língua-mãe.
O
português brasileiro sofreu, ainda, influências dos espanhóis, holandeses
e demais países europeus que invadiram o Brasil após a independência
(1822). Isso explica o porquê de algumas diferenças de vocabulário e/ou
sotaque existentes entre algumas regiões do Brasil.
Com a
influência do Romantismo
(movimento artístico-literário que aconteceu no início do século XIX), a literatura produzida no Brasil se intensificou, e
a língua portuguesa falada no Brasil foi se encorpando e ganhando uma nova
forma, diferenciando-se ainda mais da língua portuguesa falada em Portugal. Foi
despertado no país o individualismo e o nacionalismo através da
literatura, além da realidade política que impulsionava o país a se
distanciar e diferenciar ainda mais de Portugal.
A
normatização da língua foi como que consagrada pelo movimento modernista
(1922), que trouxe como crítica a valorização excessiva que ainda se
dava à cultura européia, e motivou o povo a valorizar sua própria
língua como “brasileira”.
Recentemente
tivemos uma reforma ortográfica, implantada no ano de 2009, a partir de um
acordo feito entre os países que tem como idioma oficial a língua portuguesa, e
algumas regras de escrita que diferenciavam a norma, foram
modificadas, deixando-a unificada. A oralidade, no entanto, continua mantendo
consideráveis distinções.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Linguística
A Linguística é concebida como a ciência que se
ocupa do estudo acerca dos fatos da linguagem, cujo precursor foi Ferdinand de Saussure.
Ferdinand de Saussure – considerado o fundador da Linguística
O termo “Linguística” pode ser definido como a ciência que estuda os fatos da linguagem. Para que possamos compreender o porquê de ela ser caracterizada como uma ciência, tomemos como exemplo o caso da gramática normativa, uma vez que ela não descreve a língua como realmente se evidencia, mas sim como deve ser materializada pelos falantes, constituída por um conjunto de sinais (as palavras) e por um conjunto de regras, de modo a realizar a combinação desses.
Assim, a título de reforçarmos ainda mais a ideia abordada, consideremos as palavras de André Martinet, acerca do conceito de Linguística:
“A linguística é o estudo científico da linguagem humana. Diz-se que um estudo é científico quando se baseia na observação dos fatos e se abstém de propor qualquer escolha entre tais fatos, em nome de certos princípios estéticos ou morais. ‘Científico’ opõe-se a ‘prescritivo’. No caso da linguística, importa especialmente insistir no caráter científico e não prescritivo do estudo: como o objeto desta ciência constitui uma atividade humana, é grande a tentação de abandonar o domínio da observação imparcial para recomendar determinado comportamento, de deixar de notar o que realmente se diz para passar a recomendar o que deve dizer-se”.
MARTINET, André. Elementos de linguística geral. 8 ed. Lisboa: Martins Fontes, 1978.
O fundador destaciência foi Ferdinand de Saussure, um linguista suíço cujas contribuições em muito auxiliaram para o caráter autônomo adquirido por essa ciência de estudo. Assim, antes de retratá-las, constatemos um pouco mais acerca de seus dados biográficos:
Ferdinand de Saussure nasceu em 26 de novembro de 1857 em Genebra, Suíça. Por incentivo de um amigo da família e filólogo, Adolphe Pictet, deu início aos seus estudos linguísticos. Estudou Química e Física, mas continuou fazendo cursos de gramática grega e latina, quando se convenceu de que sua carreira estava voltada mesmo para tais estudos, ingressou-se na Sociedade Linguística de Paris. Em Leipzig estudou línguas europeias, e aos vinte e um anos publicou uma dissertação sobre o sistema primitivo das vogais nas línguas indo-europeias, defendendo, posteriormente, sua tese de doutorado sobre o uso do caso genitivo em sânscrito, na cidade de Berlim. Retornando a Paris passou a ensinar sânscrito, gótico e alemão e filologia indo-europeia. Retornando a Genebra continuou a lecionar novamente sânscrito e linguística histórica em geral.
Na Universidade de Genebra, entre os anos de 1907 e 1910, Saussure ministrou três cursos sobre linguística, e em 1916, três anos após sua morte, Charles Bally e Albert Sechehaye, alunos dele, compilaram todas as informações que tinham aprendido e editaram o chamado Curso de Linguística Geral – livro no qual ele apresenta distintos conceitos que serviram de sustentáculo para o desenvolvimento da linguística moderna.
Entre tais conceitos, tornam-se passível de menção alguns deles, tais como as dicotomias:
Língua X Fala
Esse grande mestre suíço aponta que entre dois elementos há uma diferença que os demarca: enquanto a língua é concebida como um conjunto de valores que se opõem uns aos outros e que está inserida na mente humana como um produto social, razão pela qual é homogênea, a fala é considerada como um ato individual, pertencendo a cada indivíduo que a utiliza. Sendo, portanto, sujeita a fatores externos.
Significante X Significado
Para Saussure, o signo linguístico se compõe de duas faces básicas: a do significado – relativo ao conceito, isto é, à imagem acústica, e a do significante – caracterizado pela realização material de tal conceito, por meio dos fonemas e letras. Falando em signo, torna-se relevante dizer acerca do caráter arbitrário que o nutre, pois, sob a visão saussuriana, nada existe no conceito que o leve a ser denominado pela sequência de fonemas, como é o caso da palavra casa, por exemplo, e de tantas outras. Fato esses que bem se comprova pelas diferenças existentes entre as línguas, visto que um mesmo significado é representado por significantes distintos, como é ocaso da palavra cachorro (em português); dog (inglês); perro (espanhol); chien (francês) e cane (italiano).
Sintagma X Paradigma
Na visão de Saussure, o sintagma é a combinação de formas mínimas numa unidade linguística superior, ou seja, a sequência de fonemas se desenvolve numa cadeia, em que um sucede ao outro, e dois fonemas não podem ocupar o mesmo lugar nessa cadeia. Enquanto que o paradigma para ele se constitui de um conjunto de elementos similares, os quais se associam na memória, formando conjuntos relacionados ao significado (campo semântico). Como o autor mesmo afirma, é o banco de reservas da língua.
Sincronia X Diacronia
Saussure, por meio dessa relação dicotômica retratou a existência de uma visão sincrônica – o estudo descritivo da linguística em contraste à visão diacrônica - estudo da linguística histórica, materializado pela mudança dos signos ao longo do tempo. Tal afirmação, dita em outras palavras, trata-se de um estudo da linguagem a partir de um dado ponto do tempo (visão sincrônica), levando-se em consideração as transformações decorridas mediante as sucessões históricas (visão diacrônica), como é o caso da palavra vosmecê, você, ocê, cê, vc...
Mediante os postulados aqui expostos, cabe ainda ressaltar que a linguística não se afirma como uma ciência isolada, haja vista que se relaciona com outras áreas do conhecimento humano, tendo por base os conceitos dessas. Por essa razão, pode-se dizer que ela assim subdivide:
* Psicolinguística – trata-se da parte da linguística que compreende as relações entre linguagem e pensamentos humanos.
* Linguística aplicada – revela-se como a parte dessa ciência que aplica os conceitos linguísticos no aperfeiçoamento da comunicação humana, como é o caso do ensino das diferentes línguas.
* Sociolinguística – considerada a parte da linguística que trata das relações existentes entre fatos linguísticos e fatos sociais.
Disponível em <HTTP://pt.wikipedia.org./wiki/linguistica>.
Por Vânia Duarte Graduada em
Letras. Acesso em 22 ago. 2014.
Introdução à Linguística
Em termos
específicos, Linguística é a ciência que estuda os fenômenos naturais que ocorrem com a
linguagem verbal e, também oral. Desta forma ela cumpre importante papel já que
difunde conhecimentos e descobertas da linguagem que permitem ao homem entender
melhor as mudanças provenientes do seu processo de evolução dentro da história
da humanidade. Nos últimos anos, os linguistas - pessoas que se dedicam à
pesquisa e ao estudo da língua- tem expandido numerosos trabalhos e descobertas
sobre esta área com o intuito de explicar mais claramente esses fenômenos
linguísticos. Como exemplo desses fenômenos cita-se as mutações sofridas tanto
pela linguagem verbal quanto pela linguagem oral - dois eixos imprescindíveis
de pesquisas e descobertas. Os estudiosos compreendem, portanto, que todas as
mudanças que ocorrem com a linguagem escrita transferem aspectos ao ato de
criação individual da fala.
Língua – Um conjunto de frases, cada
uma delas formada por uma série de palavras. Sendo assim é uma atividade, um
processo criativo ininterrupto de construção, que se materializa sob a
forma de atos individuais de fala.
Linguagem
- É o uso
de toda essa atividade, desse conjunto de frases e série de palavras que em
determinado local, contexto histórico e social são usadas pelos seres humanos
para que aconteça a comunicação. Logo, a linguística explora esse
universo de comunicação e suas transformações para identificar os fenômenos que
ocorrem através dos tempos.
A Linguística divide- se em alguns ramos de estudo:
- Fonética - estudo encarregado de
analisar o som no momento em que este soa para formar a palavra e por isso
confere a este características distintas para que seja feita sua
classificação.
- Fonologia – encarrega-se
de explicar, a partir dos sons básicos da língua, a identidade de suas
partículas sonoras, logo a fonologia permite a identificação dos sons da
voz que são emitidos pelo aparelho humano.
- Morfologia - A estrutura de estudo que analisa a
formação das palavras chama-se morfologia. Este estudo ocorre entre o
aspecto formal e interno dos enunciados e pode ser chamado de análise
formal. A partir do estudo da norma culta ou padrão a morfologia
identifica possíveis ocorrências nestas estruturas de formação e contribui
para a evolução do sentido dos enunciados.
- Sintaxe - Estuda as regras e suas aplicações, além de
identificar a ordem dos componentes e como estes aparecem na
formação e composição das frases ou enunciados.
- Semântica - Por Semântica entende-se
a união de determinadas unidades menores e constituintes de uma língua que
tem por fim a construção de unidades de enunciação maiores de escrita e comunicação.
- Lexicologia - Lembra léxico,
vocabulário de um idioma, por exemplo, a Língua Portuguesa possui seu
léxico e, portanto, a lexicologia é a responsável por descrever o
seu uso e sentido dentro da lexicografia - ramo que elabora dicionários,
enciclopédias e demais obras que identificam a língua falada no
Brasil.
- Terminologia - Cabe a ela estudar termos
que estão em uso em uma língua e dar-lhes uma explicação plausível em
níveis linguísticos. É uma ciência para estudo destes termos que
estão sendo usados em determinadas situações enunciativas.
- Estilística - A língua possui
características peculiares às quais pode-se dar o nome de poder de
expressão ou, ainda, capacidade de provocar sensações dentro de um
determinado contexto comunicativo e a Estilística encarregar-se-á de
trazer essas respostas dentro dos conceitos linguísticos.
- Pragmática - Estuda a linguagem em sua situação
real de comunicação, ou seja, no momento de formação do enunciado. O
locutor e o interlocutor são elos principais para que ocorra a interação
linguística de acordo com os conceitos pragmáticos.
- Filologia – Disciplina que estuda textos antigos ou do passado. Busca explicá-los de forma que ocorra a interligação entre os aspectos diacrônicos, sincrônicos, linguísticos e situacionais de comunicação.
- Disponivel em < http://pt.wikipedia.org./wiki/linguística >.
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